SADI CORRÊA DESCRIÇÃO DO BLOG

ESTE BLOG TEM COMO FINALIDADE MOSTRAR ALGUMAS LINHAS DE PENSAMENTO E ALGUNS TRABALHOS REALIZADOS PELO NOSSO SINDICATO(27 NÚCLEO DO CPERS DE TRÊS PASSOS), BEM COMO MOSTRAR ALGUNS DOS TRABALHOS DO NOSSO GRUPO MUSICAL LOKA SEDUÇÃO DE MIRAGUAÍ-RS.




sábado, 24 de abril de 2010

SAUDADES ETERNAS PROF. LUIS CARLOS WOCIECHOSKI

'Amigo fiel é proteção poderosa, e quem o encontra, terá encontrado um tesouro”. Eclesiástico 6, 14.
Amigo, professor, companheiro e batalhador, exemplo de honestidade e justiça, colega de muitos anos em nossa escola, jamais compreenderemos e aceitaremos a forma cruel que roubou você de nós.
Em nossos corações ficou um vazio muito grande com a tua partida, pois jamais poderemos vê-lo realizando seu trabalho rotineiro, quer na sala de aula orientando as crianças para a busca da sabedoria, quer no pátio realizando a mais humilde tarefa de embelezar nossa escola, quer na horta incrementando a merenda escolar.
Tiveste uma grande preocupação e seguidamente nos dizias: “Não podemos passar por esta vida sem deixarmos marcas”. Temos certeza, suas marcas permanecerão para sempre conosco, pois não lutavas pelo teu próprio bem, mas do grupo todo.
Buscamos forças nas sagradas escrituras que nos confortam dizendo:
“Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que onde eu estou também vos estejais”. João 14,3.
E certos estamos de que sua morada junto a Deus já estava preparada, pois, na última aula de Ensino Religioso que desenvolveu momentos antes de tua partida, dizia: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o principio e o fim”, para quem tiver sede darei de graça da fonte de água viva.

Eu, professor Sadi, associo esta homenagem a este grande homem que ao nosso lado muito lutou por dignidade de nossa classe, pois o professor Vitinho foi um grande personagem na história sindical. Fez parte da diretoria do 27 núcleo do CPERS/Sindicato, foi representante municipal dos trabalhadores em educaçao do município de Miraguaí, que muito lutou pela nossa classe e pela qualidade de educaçao plena ao cidadão.

Homenagem Póstuma
Da direção, professores, funcionários, pais e alunos da Escola Osmar Hermann.








CPERS/Sindicato: 65 ANOS DE HISTÓRIA

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Marina Lima Leal

No dia 21 de abril de 1945 foi fundado, em Porto Alegre, o Centro de Professores Primários Estaduais (CPPE), que se transformaria mais tarde no CPERS/Sindicato, o maior sindicato do Rio Grande do Sul e o segundo maior do Brasil e América Latina, com mais de 85 mil filiados.

No ano em que a 2ª Guerra Mundial terminou, um grupo de professores, sob a liderança de Clélia Argolo Ferrão, reuniu-se na Sociedade Espanhola, na capital gaúcha, e criou o CPPE, um sonho acalentado havia bastante tempo, com discussões feitas nas escolas, especialmente na Presidente Roosevelt.

Entre as primeiras reivindicações figuravam a possibilidade de ingresso das professoras e professores normalistas nas Faculdades de Filosofia - hoje Faculdades de Educação - e reajustes salariais.

Em 1973, sob a ditadura militar, o CPPE passou a se denominar Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS), integrando aos professores primários os docentes que atuavam nos ensinos fundamental e médio. Um ano depois foi conquistado o Plano de Carreira, que por se tratar de uma das mais importantes conquistas da categoria sofre ameaças e ataques desde que entrou em vigência. Os ataques mais duros foram feitos pelo atual governo do Estado. Mas a categoria resistiu e garantiu a sua manutenção.

Apesar de atuar como um sindicato desde a sua criação, defendendo melhorias salariais, planos de carreira, aposentadoria especial, entre outros, o CPERS não podia constituir-se como tal porque pela Consolidação das Leis Trabalhistas, criada dois anos antes por Getúlio Vargas, os servidores não podiam se organizar em sindicatos.

No decorrer de sua história, o CPERS vinculou-se às lutas mais gerais da sociedade e percebeu a importância de lutar ao lado de trabalhadores de outras categorias, especialmente os servidores públicos estaduais.

Além de todas as lutas empreendidas, o CPERS buscava a conquista de uma sede própria. E isso se concretizou em 31 de janeiro de 1979, quando recebeu as chaves do prédio instalado na Avenida Alberto Bins, 480, no Centro de Porto Alegre. As instalações foram edificadas ao longo de 13 anos.

A Constituição de 1988 possibilitou a transformação do CPERS em Sindicato. A discussão foi então iniciada com a categoria. Alguns professores não concordavam com a mudança. Mas em Assembléia Geral, realizada em 6 de outubro de 1989, a sigla CPERS foi acrescida da palavra Sindicato, transformando-se no atual CPERS/Sindicato. Em 1990, a entidade também passou a representar os funcionários de escola.

Coerente com sua postura de lutar junto com os outros trabalhadores, depois de uma ampla discussão com a categoria, o CPERS/Sindicato se filiou a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Isso deu-se em 26 de abril de 1996, durante Assembléia Geral.

Nestes 65 anos de existência, o CPERS/Sindicato tornou-se referência para o movimento sindical gaúcho e nacional e vem lutando, incansavelmente, pela dignidade dos profissionais da educação e por uma escola pública de qualidade para todos, além da defesa intransigente da democracia.

O CPERS/Sindicato é um patrimônio da democracia gaúcha e brasileira, construído por muitas mãos.

Parabéns CPERS, parabéns educadores, parabéns gaúchos e brasileiros por mais este aniversário. São 65 anos de lutas e conquistas.

Marina Lima Leal é professora e representante do CPERS/Sindicato no Conselho do IPE

domingo, 11 de abril de 2010

EDUCAÇÃO EM PERÍODO ELEITORAL


O portal da Secretaria de Educação traz a notícia:

Governadora sanciona reajuste de 6% para o magistério.


E mais, diz: Yeda ressaltou que tanto professores como funcionários da rede pública merecem o reconhecimento do Governo do Estado e de toda a sociedade pela relevância do trabalho prestado... Valorizar a categoria, através de melhores condições de trabalho e de salários mais dignos, é uma obrigação de todo o gestor público...".


Se não fosse período eleitoral o discurso seria o mesmo?

Para receber estes 6% sem perder os Planos de carreira fizemos muita luta, vigília, acampamento, greve. Sofremos corte de salário, faltas injustificadas, humilhações, bombas, ameaças, punições, perseguição aos trabalhadores. Denunciamos a enturmação, a multisseriação, a não realização de concurso público para suprir a falta de professores e de funcionários, as famosas escolas de lata, os contêineres, o fechamento de setores.

Já pensaram se o trabalho dos educadores não tivesse o reconhecimento e a relevância do discurso atual da governadora?

É ironia ou deboche. Um reajuste de 4%, só em setembro quando o básico dos professores do nível 1 passará para R$ 349, 65, valor que não é divulgado na nota, pois mostraria a contradição do discurso. Mas se as condições financeiras permitirem pode cursar uma pós-graduação ou mestrado terá um básico de R$ 699,30 para 20 horas semanais.

Este valor fará os educadores sentirem-se realmente valorizados?

E os colegas servidores de Escola que também estão há 3 anos sem reajuste de salários, porque a Lei Britto é direito concedido pela Justiça. Em setembro com os 4% terão um Básico no Nível 1 de R$ 292,00. Com este salário é possível fazer uma graduação, desta forma sim, o básico passará para R$ 758,36 para 40h semanais (brutos, só de previdência o desconto será de 14,1%).

O reconhecimento e a importância dada a Educação é demonstrado no investimento realizado no setor e nos servidores. O governo Yeda gosta de chamar de gastos o percentual utilizado na Educação e de investimento quase o mesmo valor gasto anualmente em forma de publicidade com o seu governo.

A luta foi vitoriosa, pois derrotou o reajuste zero para toda a categoria e manteve os Planos de Carreira. Mas fica a certeza de que a educação e os educadores não ganharam a devida valorização e respeito deste governo, discursos agora terão sempre o viés eleitoral.

CPERS/Sindicato

quarta-feira, 7 de abril de 2010

MUSICAL LOKA SEDUÇÃO ANIMA FEIRA REGIONAL DO PEIXE EM TAQUARUÇU DO SUL-RS







A Prefeitura de Taquaruçu do Sul, através das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente e de Obras, Emater/RS-Ascar e piscicultores, realizaram a 2ª Feira Regional do Peixe, entre os dias 30 de março e 2 de abril, no trevo principal de acesso à cidade. Foram comercializadas aproximadamente 10 toneladas de peixes das espécies carpa capim, cabeça grande, prateada, húngara, pacu e filé de tilápia. Nestes três dias de festa muita cerveja, polenta e file de tilápia foram consumidos. Muitos artistas regionais participaram do evento, tais como o TRIO SEM FUTURO e LOKA SEDUÇÃO DE Miraguaí.

NOTA DE ESCLARECIMENTO CPERS/Sindicato



O 27º Núcleo do Cpers/Sindicato esclarece a todos os Educadores (Professores e Funcionários de Escola) e Comunidade Escolar que foram incansáveis as tentativas de negociação com o Governo Yeda, na busca pela Valorização dos Educadores, em conseqüência disso, melhor qualidade da Educação no Rio Grande do Sul.

Após passar três anos tentando destruir o plano de carreira dos educadores, o governo Yeda encaminhou e aprovou, na Assembleia Legislativa, um projeto de reajuste de 6%, divididos em duas parcelas. A primeira, de 4%, a ser paga em setembro. A segunda, de 2%, com pagamento em dezembro. O CPERS/Sindicato reivindicava a correção da inflação dos últimos três anos, que totaliza 23,14%.

A Direção do Sindicato e a Categoria, em Assembleia Geral, consideraram insuficiente a proposta do governo. Essa posição foi apresentada em reunião com os secretários Otomar Vivian (Casa Civil) e Ervino Deon (Educação). Também foi levada ao presidente do Legislativo e ao líder do governo na Assembleia.

Numa clara perseguição aos educadores, que no ano passado impediram a realização de alterações, acordadas com o Banco Mundial, nos planos de carreira da categoria, o governo sequer elevou o índice para 8,8% mesmo percentual dado aos procuradores e magistrados, que terão seus vencimentos majorados em até R$ 3.000,00. A política salarial de Yeda é assim: para os altos salários, tudo; para quem ganha pouco, nada.

Desde o começo das negociações, o governo tentou casar a elevação do índice de reajuste com a aprovação da remuneração mínima de R$ 1.500,00. Rejeitado no ano passado, inclusive com uma greve no final do ano letivo. O valor seria pago como completivo e não como Salário Básico do Plano de Carreira. Além disso, atacava os planos de carreira da categoria, não contemplava os funcionários de escola e descaracterizava a lei do piso nacional, que estabelece, para este ano, o valor de R$ 1.312,85 como básico da carreira. A comunidade escolar precisa saber que não existe nomeação para cargo de professor 40h/semanais. O Governo oferece R$ 750,00 onde o Salário mínimo já é R$ 510,00.

Yeda vai terminar o seu mandato em débito com a educação e com os educadores. Na política educacional, a governadora foi a responsável pela enturmação, pelo retorno da multisserição, pela não realização de concurso público para suprir a eterna falta de professores e de funcionários, pelas “famosas” escolas de lata e pela perseguição aos trabalhadores. Na política salarial, ela ficará marcada pela não aplicação do piso nacional e pela não reposição da inflação nos salários dos educadores. Deixará para o futuro governo uma dívida grande com a educação e os educadores.

O Cpers/Sindicato reafirma a necessidade da implantação do Piso Nacional R$1.312,85 pois Atraves desta Lei teremos:

- uma data base de reajuste/reposição da perdas ocorridas no ano anterior;

- um Piso Salarial sobre o qual serão somadas todas as vantagens do nosso Plano de Carreira;





27º Núcleo - CPERS/Sindicato

Três Passos - RS

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Yeda aumenta altos salários e não valoriza educadores





Após passar três anos tentando destruir o plano de carreira dos educadores, o governo Yeda encaminhou e aprovou, na Assembleia Legislativa, um projeto de reajuste de 6%, divididos em duas parcelas. A primeira, de 4%, a ser paga em setembro. A segunda, de 2%, com pagamento em dezembro. O CPERS/Sindicato reivindicava a correção da inflação dos últimos três anos, que totaliza 23,14%.

A direção do sindicato considerou insuficiente a proposta do governo. Essa posição foi apresentada em reunião com os secretários Otomar Vivian (Casa Civil) e Ervino Deon (Educação). Também foi levada ao presidente do Legislativo, Giovani Cherini, e ao líder do governo na Assembleia.

Numa clara perseguição aos educadores, que no ano passado impediram a realização de alterações acordadas com o Banco Mundial nos planos de carreira da categoria, o governo sequer elevou o índice para 8,8% mesmo percentual dado aos procuradores e magistrados, que terão seus vencimentos majorados em até R$ 3.000,00. A política salarial de Yeda é assim: para os altos salários, tudo; para quem ganha pouco, nada.

VENDA CASADA

Rejeitado no ano passado, inclusive com uma greve no final do ano letivo, a governo requentou o projeto que estabelecia a remuneração mínima de R$ 1.500,00. O valor seria pago como completivo. Parcela sobre a qual não seriam inseridos os benefícios sociais. Além disso, atacava os planos de carreira da categoria e descaracterizava a lei do piso nacional, que estabelece, para este ano, o valor de R$ 1.312,85 como básico da carreira e deixa fora os funcionários de escola.

Desde o começo das negociações, o governo tentou casar a elevação do índice de reajuste com a aprovação da remuneração mínima. Insistiu numa proposta que jamais teve o acordo dos trabalhadores. Se tivesse vontade de elevar o percentual de reajuste, a governadora poderia aplicar sobre ele o montante que seria gasto com o novo completivo.

Yeda vai terminar o seu mandato em débito com a educação e com os educadores. Na política educacional, a governadora foi a responsável pela enturmação, pelo retorno da multisserição, pela não realização de concurso público para suprir a eterna falta de professores e de funcionários, pelas “famosas” escolas de lata e pela perseguição aos trabalhadores. Na política salarial, ela ficará marcada pela não aplicação do piso nacional e pela não reposição da inflação nos salários dos educadores. Deixará para o futuro governo uma dívida grande com a educação e os educadores.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato